GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
COORDENADORIA REGIONAL DE ENSINO - CACOAL
E. E. E. F. M. AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA
REESCRITA DE TEXTOS
CACOAL, MARÇO DE – 2013.
IDENTIFICAÇÃO: E.E.E.F.M.Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
ENDEREÇO: Rua dos Suruis, nº 3.500 - Bairro Teixeirão
CIDADE: Cacoal
DIRETORES: Gildeon Alves da Cruz/Elisabete Borges
ASSUNTO: Produção textual
DISCIPLINA: Língua Portuguesa
COORDENAÇÃO. Profº Otoniel Braz Odorico
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA: Izabel Careta
Laine Michelle
PÚBLICO ALVO: Alunos do 8º ano B e C da escola Aurélio Buarque de H. Ferreira
I – JUSTIFICATIVA
“O domínio da escrita é “facilitado” se a escrita escolar levar em conta o funcionamento da escrita na sociedade, ou seja, se forem consideradas, na prática ecolar, certas características que a escrita tem na sua pártica social.” Sírio Possenti
Não há como negar que a atividade de Escrita é uma prática constante no dia a dia das escolas, mas infelizmente, ela não tem garantido bons resultados neste universo de ensino aprendizagem. Isso é visível nos comentários dos professores que reclamam da dificuldade que seus alunos têm ao redigir um texto. Toda essa falta de preparo do aluno se deve a forma como a escrita ocupa seu espaço no universo escolar, que quase sempre vem desvinculada de uma reflexão sobre o que foi escrito.
Escrever bem é um exercício que exige concentração e entrega, é um hábito que precisa ser praticado desde os primeiros anos da vida escolar. Paralelamente à escrita, o exercício da leitura é imprescindível nesse processo, só escreve bem quem adquire o hábito de ler, portanto, ler, reler, escrever e reescrever são exercícios constantes para que se obtenha um bom resultado através da escrita. Antunes (2003) salienta que “a escrita é uma atividade em relação de interdependência com a leitura. Ler é contraparte do ato de escrever e, como tais se complementam”. Vale ressaltar que um trabalho satisfatório nessa área só poderá acontecer se os professores gostarem, de escrever e se, acima de tudo, forem bons leitores.
Sabemos que a atividade de escrita tem um caráter essencial na sociedade. Através dela nos valemos de variadas práticas sociais a fim de atribuir sentido às relações de interlocução nas quais participamos no dia a dia. Por isso, a escola precisa fazer dessa prática uma constante em seu dia a dia, e não há como formar bons leitores e bons escritores se não disponibilizarmos de boas atividades de leitura e escrita.
Sabendo da importância da leitura e escrita no meio social, e conhecendo as dificuldades que os alunos do 8º ano da E.E.E.F.M Aurélio Buarque de Holanda Ferreira apresentam ao exercitar a prática de produção de texto, é que propus desenvolver esse projeto propondo atividades significativas de leitura e reescrita de texto a fim de contribuir com aprendizado destes educandos.
II – OBJETIVO GERAL:
Expandir o uso da linguagem com eficácia nas diversas instâncias sociais, sabendo assumir a palavra e produzir textos tantos orais como escritos, de forma coerente, coesa e adequada a seus destinatários, aos objetivos a que se propõe e aos assuntos tratados.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando a linguagem oral ou escrita como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e inferindo as intenções de quem os produz;
Compreender e fazer uso de informações contidas nos textos identificando aspectos relevantes; bem como, organizar notas, elaborar roteiros, compor textos coerentes, fazer resumos, índices, esquemas, etc;
Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para expandirem as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de análise crítica;
IV – ESTRATÉGIAS:
Fazer a divisão da sala em grupos de estudos;
Recortar noticiário do jornal local e solicitar que cada grupo de estudo faça a leitura de sua reportagem;
Solicitar que cada grupo faça a reescrita da matéria lida;
Através de atividade oral, solicitar que cada grupo, após reescrever sua matéria que compartilhe com os demais sobre o que escreveu;
Após a reescrita e análise dos problemas apresentados trocarem as produções escritas e pedir que cada aluno faça a correção do texto do colega;
No data show, após todas corrigidas fazer a análise linguística do texto corrigido pelo aluno.
V - ATIVIDADES PROPOSTAS
Leitura e interpretação de texto;
Produção textual (reescrita)
Análise linguística
Escrita e reflexão sobre a língua
VI – AVALIAÇÃO
Observação da participação e envolvimento nas atividades;
Avaliação Acompanhamento e análise do desenvolvimento dos alunos mediante a proposta;
Avaliação escrita, observação da postura atitudinal.
VII – RECURSOS:
Reportagens de jornais e revistas, data show
IX _ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANTUNES, I. Aula de Português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Terceiro e Quarto ciclos do Ensino Fundamental: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEE, 1997.
BENEVIDES, A.S. A Formação de Professores no Curso de Letras-Aspectos para uma Prática Reflexiva. REVISTA LETRA MAGNA-Revista Eletrônica de Divulgação Científica em Língua Portuguesa , Lingüística e Literatura - Ano 03- n.05 -2º Semestre de 2006.
GERALDI, J.W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
KAUFMAN, A. M.; RODRÍGUEZ, M. E. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.
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